segunda-feira, 31 de maio de 2010

É você

É você a cura.
Do que fez das minhas horas, refém.
De um castigo muito além do cais,
De um mar que varre ruas cheias de ninguém.

É você a luz
Dos campos férteis de um futuro lindo
Girassóis que não se abriram, ainda
esperam pra você voltar sorrindo.

A cada dia a noite grita: SOLIDÃO!
Quebra porta, joelhos e meu coração. 
Fecha fendas entre o amor e a razão
E toda foto é amarela e em vão.

Se a cura da tua solidão sou eu
e a minha não resiste a um beijo teu.
Senhor me diz: O que tenho de fazer?
Se a cura da minha solidão é você!

Te amo!

(Cláudio Damangar)

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